sábado, 26 de junho de 2010

Lua...


Quando chega a noite, meus pensamentos se encaixam e posso ver como são transparentes. Olhando para a lua percebo o quanto quero, penso e sinto, mas ao mesmo tempo, sei que não devo, e tenho muito medo. Medo de falar, olha, entender e sonhar. Tudo poderia ser mais fácil, talvez em um momento mais claro que me fizesse perceber algo muito mais óbvio.

Mas como não aconteceu, e nem sei se acontecerá, continuo minha caminhada, tentando resistir a certos contratempos do meu próprio coração, que se encarrega de me pregar algumas peças. Continuo minha conversa em particular com a lua nos dias de confusão, e ela me faz refletir com mais tranquilidade e ver tudo de modo diferente.

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