terça-feira, 20 de julho de 2010

Confusa

Estou passando por um momento bem estranho. Me sentindo como há muito tempo não me sentia, aliás, como nunca me senti. Ando agitada, inquieta e muito ansiosa. Sempre sabemos o porquê de certos comportamentos, mas colocá-los para fora, esse é o problema, não consigo. Também não posso chamar de problema, porque não é. Mas espero que seja uma fase, e que ela passe bem rápido. Sentir-se assim é bom, mas ao mesmo tempo é muito ruim.
Queria que meu olhar pudesse vir com tradução, acho que ele não está sendo muito claro, complicando certas comunicações. Enfim...é isso.

2 comentários:

  1. As vezes precisamos desabafar, chorar... gritar!
    As vezes, nos afastar, calar, parar para pensar...
    A confusão vem do medo...
    Medo de errar, de tentar...
    Medo do desconhecido, apesar da imensa vontade de conhecê-lo.

    Como diria Lenine, o mundo gira cada vez mais veloz...
    Daí nossa ansiedade de acompanhá-lo
    De achar que não teremos tempo de fazer tudo que desejamos...
    E talvez, por isso, queremos tanto!

    As vezes queremos que as respostas caiam do céu...
    Os caminhos podem até ser apontados,
    Mas as escolhas são feitas por nós.
    Por isso nossa inquietude... de escolher o certo...
    Certo? Mas como saber?

    Realmente um olhar vale mais que mil palavras,
    Mas será que seremos interpretados da maneira correta?
    Se em uma palavra dita com uma entonação diferente já muda seu sentido...

    Olhar? Sim.
    Mas não com as insertezas que vem junto com a confusão dos sentimentos.

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  2. Inquietação, ansiedade, olhares perdidos...
    Não tem superfície nem fundo...é como estar no meio da soca...perdida.
    E os poucos segundos sem respirar seriam como a eternidade entre descobrir se voltará a sentir o ar entrar, se valeu apena mergulhar nesse mar.
    Mas como saber, se nunca tentar?

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