quinta-feira, 30 de junho de 2011

Com quantos toques se faz uma amizade

Crônica escrita pela jornalista Letícia de Assis, amiga especial que entrou na minha vida pra ficar. Obrigada Lets pela homenagem!!!


Bem, sou dessas. Empatia é fundamental para que revele meu lado mais secreto. Não que seja nada de fantástico ou de outro mundo, mas confiança e um toque bacana de sexto sentido são fundamentais nos teste da amizade. E amizades, assim como todas as relações mais sérias, precisam ser testadas. 
Vejam o caso desta mocinha, tão teimosa e birrenta, ao mesmo tempo tão doce e prestativa. O coração nem cabe dentro do peito; o sorriso, sempre espontâneo, parece remédio de vó, capaz de tirar aquela dorzinha chata que tanto nos aborrece.
Vanêssa não é só diferente na grafia do nome ou no sobrenome imponente, digno dos barões da cana-de-açúcar. O semblante sereno contrasta com uma personalidade forte, cheia de valores construídos pelos passos e pelos calos. Até seus patrões espirituais são, no mínimo, incomuns. O lilás é praticamente uma sombra dela e talvez por isso tenha um abraço tão reenergizante.
O que posso dizer do meu empirismo é que devo a essa doçura o começo da minha adaptação e da minha aceitação em Macaé. Quando ninguém me compreendia ou estava ocupado demais para dar valor às minhas lágrimas, ela me abraçou, não me julgou e me acolheu. Conseguiu transpor para sua própria experiência o meu momento de dor. E é por isso que deixei a minha amada amiga por último, porque não queria escrever uma crônica, com palavras bonitas ou poetizar uma relação. Queria contar para todo mundo o valor dessa moça e essa importância que ela teve e sempre terá na minha vida. Vanêssa conseguiu, na minha modesta lista de seleções, ocupar alto grau de consideração ao lado de pessoas que há anos encontram-se no boteco dos amigos, dentro do batuque do meu coração!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Queria que todos os dias fossem assim....

Passando por um momento diferente, bom e agradável. No início deu até medo por tanta tranquilidade. Mas a gente reclama tanto dos problemas, das coisas ruins que nos acontecem, que quando nos deparamos com a felicidade nos assustamos também. A quem diga que é normal, mas também a quem diga que esta reação não passa de pura covardia... medo de se deixar ser feliz e viver como sempre quis.

Ainda não cheguei a minha própria conclusão, mas sei que Deus está sendo bom comigo e agradeço a ele todos os dias por olhar por mim e me dar força para enfrentar todas as adversidades que a vida me impõe. Família em paz, coração preenchido, amizades mais que fortalecidas e trabalho abençoado.

Reclamar faz parte da vida, mas pra que reclamar sempre? Vou aproveitar cada momento que me é dado, e deixar que as coisas boas entrem sem convite e as coisas ruins saiam espontaneamente.